sexta-feira, 7 de março de 2008

Uma viagem ao interior de Alexander Supertramp

Comecei a ler o livro de John Krakauer.
Minhas primeiras impressões são as melhores. Ele fez um estudo aprofundado dos locais por onde Chris passou e, ao mesmo tempo, tentou traçar o perfil do jovem aventureiro, baseado nas informações coletadas junto a familiares e amigos, além das anotações do diário de McCandless (como ele o chama) e de suas impressões pessoais. O próprio autor confessa ter sentido uma identificação com Alex e seu modo de pensar.
Chris McCandless ou Alexander Supertramp, como se autodenominava após ter empreendido sua jornada pelo país, sempre deixou uma boa impressão nas pessoas que cruzaram seu caminho. Parecia sério em suas atitudes, correto, organizado e simpático. Tinha sempre um sorriso estampado no rosto. Mas, a vida de andarilho teve muitos percalços. As pessoas que o conheceram durante esta jornada sempre o descreviam como alguém que parecia faminto. Ao que parece Chris chegou a emagrecer em alguns meses cerca de 10 kg, devido à falta de alimentação adequada, além do grande desgaste físico.
Outra coisa que me chamou a atenção foi o costume de Alex enterrar seus pertences ao chegar em alguma localidade onde pudesse ser roubado. Quando abandonou seu Datsun após uma inundação, chegou a enterrar algumas coisas. Mais tarde voltou ao lugar, o carro já havia sido rebocado pela polícia, mas conseguiu resgatar alguns objetos que havia enterrado.
Quando trabalhou no McDonalds, não se adaptava ao ritmo dos fastfoods, preparando os alimentos de forma lenta, independente do número de pessoas que se apinhavam nas filas do estabelecimento.

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