quarta-feira, 5 de março de 2008

Na Natureza Selvagem


Assisti no final de semana passada ao filme "Na Natureza Selvagem" sob direção de Sean Penn. Ele também foi responsável pelo roteiro, ao lado de John Krakauer, que escreveu um livro sobre as aventuras de Christopher McCandless pelos EUA e sua morte no estado do Alasca.
O filme é impecável e com grandes atores no elenco: Emile Hirsch, William Hurt, Marcia Gay Harden e Vince Vaughn.
No início da década de 90, Chris McCandless, recém-formado na universidade de Emory, abre mão de um futuro promissor e de uma vida privilegiada para viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca de aventura e liberdade. Durante a jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia, entre outros lugares, conhece pessoas que mudam sua forma de ver a vida e cujas vidas, em troca, ele também muda. Quando, depois de dois anos “na estrada”, ele resolve ir sozinho para a natureza selvagem do Alasca, tudo que viu, aprendeu e sentiu durante a viagem revela-se de maneiras que ele nunca poderia esperar. Publicado em 1998, o livro de Jon Krakauer "Na Natureza Selvagem" atraiu leitores de diferentes estilos interessados em saber mais sobre a vida e morte de Christopher McCandless, jovem que abdicou de sua riqueza e identidade – adotando o nome “Alexander Supertramp” – a fim de tentar encontrar o verdadeiro significado de liberdade. Quando Sean Penn (diretor) viu o livro de Krakauer, teve uma reação imediata e forte. “Li a obra do início ao fim duas vezes antes de ir dormir. Então, no dia seguinte, acordei e fui logo ver se conseguia obter os direitos. Considerei a história profundamente cinematográfica em relação aos personagens e às paisagens”, conta o ator e diretor. Mas, ainda profundamente sentidos e tentando recuperar-se do falecimento do filho, os McCandless – que foram abordados não só por Penn, mas por uma série de diretores – não tomaram nenhuma decisão. “A família não estava pronta para permitir que o filme fosse feito, mas Sean, muito empolgado, manteve-se em contato com eles”, lembra o produtor Bill Pohlad. Dez anos depois da primeira tentativa de Penn em obter os direitos, finalmente o telefone tocou. Eles aceitaram!

Hoje começo a ler o livro e passarei minhas impressões sobre ele à partir de amanhã.

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